21-11-2013: Belize único


Chegamos ao segundo país na nossa jornada: Belize! Ao chegar na fronteira no dia 16 de outubro, estávamos tristes em deixar o México mas ao mesmo tempo animados para descobrir o que Belize tinha para oferecer!
A Thays, particularmente, estava animada por ser o primeiro país que visitaria onde o idioma falado era o inglês. Também, no México ela não podia dirigir pois seu nome não estava na apólice do seguro, mas depois de cruzar a fronteira ela pode finalmente assumir o volante pela primeira vez. Percebemos de imediato que o país tem uma ar caribenho, e o que dá essa sensação também é o tipo de construção das casas e lojas ao longo do caminho. Chegamos a Belize City no final da tarde e, depois de uma pequena busca, encontramos um estacionamento seguro para o Chancho no Hotel Radisson. Não tínhamos eletricidade e por isso passamos uma noite muito quente suando dentro do motorhome, mas o hotel nos deixou usar seu banheiro e duchas. Na manhã seguinte fomos de barco para a ilha Caye Caulker localizada na segunda maior barreira de recifes do mundo. Planejamos passar a noite lá e voltar na noite seguinte depois de explorar um pouco. A Thays e o Pierre fizeram um tour de pesca e snorkelling onde eles conheceram ótimas pessoas que se tornaram nossos grandes amigos ao longo dos próximos dias.

Lá também conhecemos um casal argentino que está viajando toda a América à procura de pessoas que vivem para servir os outros, motivados apenas pelo amor. O projeto deles é chamado Compartiendo América e você pode conhecê-lo melhor aqui. Já que eles estão viajando rumo ao norte e nós ao sul, pudemos trocar informações sobre a estrada e eles também nos forneceram alguns excelentes contatos de organizações e grupos para visitarmos e trabalharmos nos países que ainda estão por vir. Apesar do nosso planejamento inicial de voltar para Belize City depois de um dia, acabamos passando 5 noites em Caye Caulker, aproveitando o clima descontraído do lugar, conhecendo e conversando os moradores. Passamos grandes momentos com o Pops, nosso amigo e capitão de barco. Ele nos levou para mergulhar com tubarões e raias e também para nadar de noite com plâncton bioluminescente! Foram momentos inesquecíveis que passamos na companhia de bons amigos! Pops também tinha uma ilha particular, onde passamos nossa última noite antes de finalmente pegar a balsa de volta para Belize City.

Nos reencontramos com nosso querido Chancho em Belize City e depois de dirigir por algumas horas, almoçamos na capital Belmopan. Fizemos uma visita rápida antes seguir para San Ignacio. Lá, passamos o próximo par de dias trabalhando em coisas para a Expedição. Normalmente precisamos tirar alguns dias para trabalhar. É quando temos a oportunidade de entrar  em contato com as diversas organizações que pretendemos visitar, comunicar nosso progresso para nossos parceiros, escrever e traduzir os novos posts do blog, selecionar fotos e material, pesquisar e planejar nossos próximos passos. Em San Ignacio também fizemos um tour à caverna ATM ou Actun Tunichil Muknal (Gruta do Sepulcro de Cristal) é uma caverna cerimonial maia, onde essa antiga civilização oferecia sacrifícios para seus deuses. Vasos de cerâmica e esqueletos humanos são encontrados em seu interior. O lugar é bem interessante porque nenhum dos artefatos foram removidos e tudo está exatamente onde os maias deixaram. Tivemos sorte porque depois de belos dias ensolarados em Caye Caulker, tomamos chuva todos os dias em San Ignacio, e a caverna ATM foi fechada no dia seguinte à nossa visita.

Planejamos passar por Belize rapidamente e encontramos um país que superou nossas expectativas em todos os sentidos! Cheio de pessoas extrovertidas, simpáticas e que têm orgulho de seu país e são felizes de compartilhá-lo com os viajantes. Infelizmente, não trabalhamos com nenhuma organização neste incrível país. Temos um período muito curto de tempo para visitar todos os países da América Central e como queremos passar uma quantidade de tempo razoável com cada organização que visitamos, tivemos que cortar alguns países. Belize foi um dos escolhidos principalmente porque é um país de língua inglesa e um dos nossos principais objetivos é a criação de uma rede de organizações que falam espanhol na América Latina, a Red Mutare. Essas foram as razões para não trabalhar como voluntários em Belize, mas sabemos que teria sido outro ótimo lugar para trabalhar .